Uma mãe, um pai, um filho

Talita Cavalcante
7
Conheço um rapaz que nasceu sem ser assim tão querido.

Sua mãe dizia que tinha que ter sido mãe de menina!
Não dava pra educar homem.

Mas ele cresceu muito homem pra orgulho do pai ausente.

Esse pai, porém, quis ir-se desse mundo.
Não era feliz.
Nem um pouco.

E a mãe do rapaz sentiu-se perdida.

Não sabia trabalhar e já não tinha nenhum dinheiro no Banco.

Mas o rapaz, quase um homem nos seus 17 anos,
Que achava a mãe "a mulher mais linda desse mundo",
Foi-se de casa, pra bem longe.

Depois de um ano voltou com tudo que a mãe queria.
Casa e comida.
Já era ele bem sucedido.

Ela antes vistosa,
Vendera todas as jóias
E vivia agora de favor.

Implorou ao filho perdão,
De joelhos.
E ele disse:

Por que perdão, minha mãe?
Levante-se!
Você és minha vida!
E só estou hoje bem porque pensei em você a cada dia.

Essa mãe viveu muito.
E tudo que pôde,
Passou a fazer por seu filho.

Os dois,
Diferentemente do pai,
Eram felizes!


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7 Comentários

Temos o poder de escolher fazer com amor, todo dia! Por favor, entre em contato comigo através do meu Istagram: @talitacavalcanteoficial

  1. Talita, fiquei emocionada!
    Bjs,
    Sandra Daniela (AA)

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  2. É bom para pensar, pois hoje em dia as famílias estão tão perdidas. Como diz a música do Padre Zezinho, elas começam num derrepente, sem estrutura e depois caem na decadência e isso independente da classe social. Muito bom o texto.
    ;)

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  3. Oi Talita! Esta história é real?

    Conheço uma senhora, lá na terra da minha mãe, que "desprezava" seu filho. Aconteceu a mesma coisa com ela: hoje, ela vive às custas dele, que a trata com todo amor do mundo! O mundo dá voltas...

    Abraços!

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  4. Histórias emocionantes!!

    E o pior é que existem muitos casos assim!!

    Bjks e bom fim de semana!!

    ah! Bjks na sua filhota tb!

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  5. Oi, Gente,

    Oi, Alethéa!

    Essa história não é real no sentido "eu realmente conheço" - mas acho-a bastante provável de existir em vários cantinhos desse mundo (e por isso gosto de pôr no papel, digo, no blog!), como contou mesmo você a história real dessa mulher e seu filho. Tem seu lado triste, mas também seu lado feliz, não é?

    Um beijo,
    Talita.

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